Tão bom sair da toca e ver o que os outros estão fazendo, não é mesmo? Geralmente, a primeira impressão é a de que a grama alheia é mais verdinha, mais bonita. No entanto, um olhar mais apurado para dentro de casa pode revelar "maravilhas" que bem poderiam estar expostas em alguma feira.
Estivemos na Casa Brasil, em Bento Gonçalves, na semana que passou e pudemos confirmar isso. Não que os trabalhos expostos pudessem ser encontrados em qualquer casa por aí, muito pelo contrário! A genialidade do simples, do reaproveitado e da arte misturados me surpreendia a todo momento. Feiras como a Casa Brasil devem servir principalmente para nos incentivar, para acreditarmos no potencial que temos de fazer a ideia acontecer. Isso é fundamental para manter a roda criativa girando.
Todo esse papo me inspirou a mostrar algo que fizemos em casa e que se encaixa bem nesse contexto: é sustentável, tem história, memória afetiva e design.
Veja:
Exceto pelo fato de estarem com uma luz ligada por baixo, provavelmente você diria que eram os paninhos da vovó pendurados de cabeça, para baixo, certo? Você teria acertado. Essas toalhinhas de crochê feitas à mão, presenteadas com tanto carinho para enfeitarmos a casa, de repente se viram rolando de uma gaveta à outra, sem serventia alguma num décor minimalista como o nosso. O que fazer?
A ideia surgiu e foi prontamente executada: luzes frias foram acopladas sob as toalhinhas, que se transformaram num lustre. Há ainda mais um elemento reciclado na composição: a sobra de etiquetas adesivas da loja de um cliente nosso. Reparou como elas revestem os fios suspenso do lustre?
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| Além do benefício estético, reciclar traz personalidade e memória afetiva à casa |
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| O carinho da vovó agora ilumina os momentos felizes ao redor da mesa |
A ideia é reciclar, aproveitar, inventar. Liberte o gênio que há dentro de você e surpreenda-se! Depois compartilhe com a gente como ficou.
Grande abraço,
L. Maldaner
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